Publicado em 26 de abril de 2024h
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No dia 23 de abril, cerca de 50 profissionais das equipes da Busca Ativa Escolar (BAE) e dos projetos da Unidade de Atendimento Social e Emocional (UASE) do Recife (PE) participaram da formação sobre o enfrentamento ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes e da Lei da Escuta Protegida. A capacitação faz parte das ações do projeto “Ibura que Protege”, uma iniciativa da #AgendaCidadeUnicef, que tem a Asserte como parceiro implementador.A formação foi realizada no prédio da UASE, das 9h às 16h, pelas equipes do UNICEF e da Asserte. Foram capacitados técnicos verificadores e supervisores institucionais da BAE, além de profissionais das Secretarias de Educação, Assistência Social e Saúde da Prefeitura do Recife.
O tema do encontro foi a prevenção e resposta às violências no âmbito da educação, além da implementação da Lei da Escuta Protegida (Lei 13.431/2017). A Lei traz mecanismos de combate à revitimização, que acontece quando uma criança ou adolescente que sofreu violência é sujeita a um prolongamento do seu sofrimento, por meio de procedimentos vexatórios, desnecessários ou invasivos e por ter de recontar diversas vezes o trauma que sofreu.
“Dialogamos sobre como identificar sinais de violência e como abordar os casos, evitando a revitimização. Também conversamos sobre como fortalecer estratégias para uma educação que protege e ressaltamos a importância da intesetorialidade e da atuação em rede, para a proteção de crianças e adolescentes”, afirmou Cleide Moraes, especialista em mobilização da Asserte.
Além de Cleide Moraes, representaram a Asserte no encontro, Waneska Viana, Carina Catanho, David Gonzaga e Rafael Paixão. O UNICEF foi representado pela oficial de Proteção, Corinne Sciortino, e pela oficial de comunicação, Julia Kacowicz.
