Nesta terça-feira (18), profissionais da saúde e da assistência social dos municípios de João Pessoa, Conde, Dona Inês, Gurinhém, Ingá, Picuí, Picuí, Riachão do Bacamarte e Serra Redonda participaram da formação “Saúde sexual de adolescentes e jovens quilombolas: Abordagens e Cuidados na Atenção Primária”, promovida pela Asserte na Escola Estadual de Saúde Pública, em João Pessoa (PB).
O encontro discutiu a Políticas de Atenção à Saúde de Adolescente, sob o olhar Coordenação Estadual da Saúde da População Negra e Gerência Operacional de Condições Crônicas e IST da Paraíba, com Adélia Gomes, chefe do Núcleo de Educação e Promoção à Saúde da Paraíba, Mailza Gomes de Oliveira, da Gerência Operacional de Condições Crônicas e IST, com mediação da coordenadora de Projetos da Asserte, Graça Lima.
Também foi abordada a importância da escuta qualificada para o cuidado de Adolescente e Jovens, com a psicóloga Márcia Máximo, e o manejo clínico das principais ISTs /HIV nas adolescências, com o professor do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Eduardo Sérgio.
Estiveram presentes a presidente do Cosems Paraíba, Soraya Galdino, o diretor administrativo da Escola de Saúde Pública, Roberto Lacerda, o representante da Coordenação Estadual das Comunidades Negras Quilombolas da Paraíba (CENEQ), Josinaldo Rodrigues, e a representante dos jovens quilombolas atendidos pelo projeto, Noemi Rodrigues.
A atividade faz parte da implementação do projeto Comunicação para Proteção – Juventude quilombola da Paraíba livre das IST’s, HIV/AIDS e Hepatites Virais, iniciativa do PNUD, em parceria com a Asserte, CECNEQ, Governo do Estado e Cosems-PB, para a promoção do acesso aos serviços de prevenção, diagnóstico e tratamento às IST, HIV/AIDS e hepatites virais para adolescentes e jovens de 12 quilombos existentes em 10 municípios paraibanos.
Durante a formação, foi apresentada ainda a campanha “Tu cuidando de mim, Eu cuidando Tu. O Autocuidado não pode ser tabu”, produzida pela agência Mayday, para o projeto. O material, voltado para comunidade quilombola, aborda a importância do autocuidado e do cuidado com o outro, com informações sobre prevenção, sintoma e sinais, diagnóstico e tratamento de doenças, ajudando a desmistificar tabus e promover a responsabilidade em relação à saúde sexual e reprodutiva.